
Todos os testes e bombardeios nucleares podem ser registrados, pois cada explosão nuclear pode ser detectada por sismógrafos ao redor do mundo, como se fosse um terremoto de diminutas proporções.
Pode-se ver e ouvir no vídeo os grandes surtos na corrida armamentista. Escrevo enquanto ouço o som e de repente um show de "alarmes" me faz voltar ao vídeo para ver o que estava acontecendo. São os anos 1960, com um "allegro assai" assustador...
Houve explosões em países que sequer têm bombas. A França explodiu em suas colônias (e "esticou" até um pouco depois de se tornarem independentes, na África), os EUA também (no Pacífico); o Reino Unido o fez em países que sequer eram mais seus domínios, como na Austrália - e nos Estados Unidos (!). A coisa parece ter parado nos anos 1990. Até que, em 1998, uma sequência de explosões na Índia e no Paquistão (e a lembrança da Coréia do Norte, no ano passado) me recorda de que pode ter se aberto a era da proliferação nuclear. A fuga da caixa de Pandora teria apenas começado a acontecer?
O snapshot abaixo mostra todos os testes registrados. Houve testes inclusive no deserto do Saara e no Atlântico Sul. O oeste dos EUA são de longe o lugar mais "bombardeado" do mundo. Mas a Ásia é mais "varrida" - onde as explosões mais se distribuem. Curioso o padrão naquele continente, parece tender a um xadrez regular.

Puxa, interessante mesmo! Não conhecia esse vídeo!
ResponderExcluirPois é! Encontrei o setor de vídeos da Tatiana Nahas por acaso navegando na Net e aí vi esse.
ResponderExcluirCausou-me espécie esse padrão quase regular das explosões na URSS asiática... Planejamento rígido de Moscou. Fico também pensando no que deve ter acontecido com os beduínos e outras comunidades por causa dessas explosões no Saara - vi no Wikipedia que 4 testes na Argélia, em Reggane, foram ao ar livre.